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Nordeste avança no status sanitário para febre aftosa

Ceará passou de área de risco desconhecido para médioO Ceará avançou no status de classificação para febre aftosa, ao passar de risco desconhecido para médio. A decisão foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União (DOU), por meio da Instrução Normativa N° 43.

? Com isso, todo o Nordeste obteve o reconhecimento de importantes melhorias na estruturação e avaliação dos seus serviços veterinários ? ressaltou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz.

Em 2009, além do Ceará, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí obtiveram mudança no status sanitário e, juntamente com Maranhão e Pernambuco, integram a área de risco médio para a doença na região Nordeste. Sergipe e Bahia tiveram o reconhecimento restabelecido internacionalmente, em 2008, como livres de aftosa com vacinação.

No país, apenas Amazonas e Amapá permanecem no status de risco desconhecido. Neste ano, as ações de prevenção da febre aftosa foram intensificadas, também, no Amapá. Por meio da agulha oficial, 100% das vacinações da 2ª etapa foram assistidas pelo Serviço Veterinário Oficial.
? Vacinamos, ainda, os suínos contra a peste suína clássica,  realizamos o cadastramento das propriedades e o exame clínico dos animais ? enfatizou o coordenador-geral de Combate às Doenças, da Secretaria de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques. 

Hoje, 15 Estados e o Distrito Federal estão livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Centro-Sul do Pará (44 municípios). Santa Catarina é livre de febre aftosa sem vacinação, Roraima e norte do Pará mantêm alto risco. O Amazonas tem dois municípios livres com vacinação (Boca do Acre e Guajará).

O Brasil tem 180 milhões de bovídeos na zona livre de aftosa, o que representa 89% do rebanho nacional.

? A meta do Ministério da Agricultura é erradicar a aftosa do Brasil até o fim de 2010. Isso depende de vários fatores, como vontade política, investimento do governo federal, ações dos serviços estaduais e parcerias com os produtores ? explicou Kroetz.

Neste ano, foram investidos pelo ministério R$ 53 milhões em ações de prevenção à febre aftosa. Para 2010, a estimativa é que esse valor aumente para R$ 62,7 milhões.

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