A medida é preventiva, e tem o objetivo de evitar qualquer contaminação do rebanho gaúcho. Para o diretor do Departamento de Defesa Animal da Secretaria da Agricultura do Estado, Eraldo Marques, um dos planos é buscar o status de Estado livre de febre aftosa sem vacinação.
? Entendemos que temos que firmar o nosso status sanitário. Esta portaria é uma ferramenta importante para avançarmos e pensar, num prazo de até cinco anos ou até menos, em fazermos a retirada da vacina da febre aftosa ? acredita.
O setor frigorífico gaúcho apoia a medida. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne do Rio Grande do Sul (Sicadergs), a norma traz uma garantia sanitária para a produção. Ronei Lauxen explica que a ação vai regular o trânsito do produto pelo território gaúcho.
? Da forma como estava acontecendo, a entrada de carne com osso estava liberada, Ela poderia tomar qualquer destino, inclusive indo direto para o varejo sem ter uma reinspeção aqui no Estado que garantisse a procedência desta carne – afirma.
O Rio Grande do Sul é reconhecido internacionalmente como Estado livre de febre aftosa com vacinação.