Diferente dos julgamentos comuns, os animais são apresentados sem cabrestro, em lotes e avaliados por três jurados.
– Nós buscamos identificar os melhores para a pecuária brasileira. É isso que faz o Brasil ser tão competitivo no mercado mundial da carne bovina. Produção a pasto, com baixo custo – diz o jurado William Koury Filho.
Participam dessa modalidade 140 animais de 15 criatórios nacionais. Ao todo, são 10 campeonatos além da premiação para conjunto de fazenda.
– Nós teremos um gado de pista de elite e um gado que não é de pista, porém a campo, que deve, em um médio prazo, dar um resultado melhor – aposta o criador Carlos Borges.
O jurado explica que são as características reprodutivas e funcionais que contribuem para uma nota maior no final.
– O tipo de animal ideal é o animal mais profundo de costela, de virilha mais baixa, com boa distribuição de massas musculares, buscando o dimorfismo sexual evidente, isto é, masculinidade nos machos e feminilidade nas fêmeas, pois essas características são relacionadas com eficiência reprodutiva e não há nada mais importante para ser utilizado como critério de seleção a eficiência reprodutiva.
Os julgamentos tradicionais continuam, mas a nova avaliação vem para ressaltar a importância do gado criado a campo para a produção de carne.
– Nós temos o gado de pista, que são animais excepcionais, e às vezes nós temos animais tão bons quanto os que estão aqui, só que na fazenda a campo. Nós temos criadores que não estão acostumados a mexer com a pista e eles têm a oportunidade de trazer esses animais para cá e mostrar a qualidade da fazenda deles – orienta o presidente da Associação de Criadores de Brahman do Brasil, Alexandre Ferreira.
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