A prova funcional dessa raça avalia o auxílio do cavalo ao abrir a porteira, a versatilidade do animal, o comportamento quanto à antecipação de movimentos – bruscos ou precipitados – e o principal: se o animal é dócil ou não. Porém, essas regras vão mudar.
Hoje, uma palestra apresentou as alterações da nova prova funcional para que todos os envolvidos com a preparação fiquem por dentro dessas mudanças. O público acompanhou atividades práticas e explicações teóricas com os detalhes que serão cobrados no próximo ano hípico da raça, que começa após a 33ª Exposição Nacional do Mangalarga Marchador.
Agora, a exigência sobre a aptidão para uma montaria confortável e o manejo com o gado serão critérios mais rigorosos. A prova pretende ficar mais técnica. Esse novo modelo vai pedir maior destreza do animal. A intenção é priorizar a seleção de cavalos mais funcionais, com um temperamento ideal para o uso de sela.
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O criador Wellington Menezes veio de Sergipe para visitar a exposição e conhecer melhor o trabalho de melhoramento genético da raça. Menezes prioriza em seu plantel a funcionalidade do mangalarga marchador. Segundo ele, não adianta ter beleza na pista, o principal é o animal saber realizar o que é próprio da raça.
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