Antes, as amostras eram retiradas manualmente, o que poderia comprometer as análises. Atualmente, os produtores das cooperativas da cidade de Erechim (RS) contam com amostras eletrônicas, o que possibilita resultados mais precisos.
? A expectativa é de que com a utilização do equipamento a gente consiga fazer uma diferenciação importante entre um produtor e outro. Acabamos fornecendo uma ferramenta para as cooperativas e para as empresas que vão poder diferenciar o produto e o preço ? afirma o professor de Engenharia Agrícola, Sergio Mosele.
Para realizar a coleta eletrônica por um ano, foram investidos R$ 100 mil, e cerca de 2,5 mil litros de leite por mês serão avaliados na região do Alto Uruguai (RS).
Com a estratégia, o resultado da boa higiene e da qualidade do leite será sentido no bolso do produtor.
? Nós pagamos mais pela qualidade do leite, fazendo com que o produtor agregue valor a sua propriedade e fique adequado a normativa 51. Isso interfere diretamente na possibilidade de realizarmos exportações ? explica Edson Luis Serena,presidente de uma cooperativa das cooperativas de Erechim.