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'Segmento de miúdos suínos poderá ampliar significativamente a receita'

O presidente da ABPA, Francisco Turra, comenta quais são as perspectivas após o anúncio de que sete frigoríficos foram autorizados a exportar para a China

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Foto: José Medeiros/ Governo de Mato Grosso

Produtores receberam com otimismo a notícia da habilitação de sete frigoríficos de Santa Catarina para exportar miúdos suínos à China, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, nesta segunda-feira, 4.

Turra credita a conquista brasileira diretamente às missões realizadas pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, no país asiático. A última ocorreu no fim de outubro, juntamente com o presidente da República, Jair Bolsonaro. O diretor-executivo da entidade, Ricardo Santin, participou da programação empresarial desta missão.

“Foram diversas e bem-sucedidas as investidas realizadas pela ministra para ampliar a participação brasileira no mercado de proteína animal da China. Há grande otimismo com estas novas habilitações, considerando que o segmento de miúdos poderá ampliar significativamente a receita dos embarques do setor produtivo para este mercado. O Brasil consolidou sua posição em prol da segurança alimentar chinesa, que agora é ampliada”, analisa Turra.

Principal destino das importações de carne suína do Brasil, a China importou entre janeiro e setembro deste ano 156,6 mil toneladas (considerando todos os produtos), volume 34% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

No ano, o Brasil exportou 524,2 mil toneladas de carne suína entre janeiro e setembro de 2018. Deste total, 50,2 mil toneladas são miúdos de suínos.

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