Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Novas regras para uso de tanques comunitários visam qualidade do leite

Noções de higiene do local e das pessoas que manejam o produto estão entre as normasDe olho na qualidade do leite que sai de pequenas propriedades, o Ministério da Agricultura publicou, nesta semana, novas regras para o uso de tanques comunitários que refrigeram o produto. A utilização desses reservatórios foi autorizada há sete anos, a fim de que pequenas propriedades tivessem condições de fornecer leite de qualidade às indústrias.

Vários pecuaristas se unem e logo após a ordenha encaminham o leite para um tanque, que no prazo de três horas resfria e conserva a bebida a temperatura de quatro graus centígrados. Depois, o produto é encaminhado para o beneficiamento em caminhões de refrigeração.

Entre as novas regras, estão noções de higiene do local e das pessoas que manejam o produto, além da preocupação com o ambiente onde é instalado o tanque. Para que o governo conheça quem produz o leite consumido no País, a partir de agora, as indústrias vão ser responsáveis por cadastrar os produtores junto ao Serviço de Inspeção Federal.

? É responsabilidade da empresa o cadastro não apenas do proprietário do tanque, mas de todos que estão participando daquele consórcio do tanque. Então, se o tanque tiver 20, 30 ou 50 participantes tem que ter o cadastro no SIGSIF de todos eles ? afirma o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Nelmon Oliveira.

A norma técnica também elimina a figura do intermediário, que tinha margem de lucro superior à do pecuarista. Agora, somente o produtor rural poderá ser dono de tanque comunitário.

As usinas são em último caso, responsáveis pela matéria prima que utilizam, por isso, ficaram com a tarefa de inspecionar os tanques comunitários e orientar os produtores rurais.

? As empresas que compram o leite do tanque comunitário têm a obrigação de treinar e capacitar os funcionários ? acrescentou Oliveira.

As regras entrarão em vigor em seis meses e as empresas que não cumprirem as orientações estão sujeitas a multas de até R$ 16 mil.

Sair da versão mobile