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Novo foco de febre aftosa no Paraguai deve voltar a mobilizar vigilância sanitária no Rio Grande do Sul

Gado da propriedade interditada nesta segunda, dia 2, apresentava sintomas da doença há 26 diasCom o novo foco de febre aftosa no Paraguai, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul deve voltar a mobilizar equipes de vigilância sanitária que percorreram a fronteira do Estado com a Argentina entre setembro e o início de dezembro de 2011 para evitar o risco de o vírus mais temido da pecuária ser reintroduzido no Estado.

O chefe do departamento de defesa agropecuária da secretaria, Eraldo Leão, considera a situação de agora diferente da registrada em setembro, justamente porque a vigilância está mais atenta e preparada.

O veterinário Marcelo Göcks, do serviço de doenças vesiculares da secretaria, estima que barreiras sanitárias podem ser montadas em até dois dias. Göcks avalia que o risco desta vez será menor para o Estado devido à recente vacinação do gado paraguaio e à localização mais ao norte da propriedade suspeita em relação à fazenda onde a doença foi confirmada em setembro.

A suspeita foi tornada pública nesta sexta, dia 30. Segundo o proprietário dos animais, o gado apresentava sintomas de febre aftosa há 26 dias, antes, portanto, de o governo paraguaio declarar o fim do estado de emergência na região do foco que foi confirmado três meses antes.

Para um veterinário do Rio Grande do Sul que atuou em organismos internacionais de combate à febre aftosa e participou de auditorias no Paraguai, o caso reforça a percepção de falta de transparência no país. Em setembro, autoridades paraguaias foram constrangidas por serviços sanitários dos países do Cone Sul a admitir a doença em reunião no Uruguai, quando informações sobre o foco circulavam há ao menos 20 dias.

Antecedentes preocupantes

18 DE SETEMBRO
O Paraguai, que desde 2006 tinha o status de país livre da aftosa com vacinação, confirma foco da doença em uma propriedade a 130 quilômetros da fronteira com o Brasil, no departamento de San Pedro. As suspeitas, no entanto, existiam há ao menos 20 dias.

25 DE SETEMBRO
Autoridades sanitárias encerram o abate de mil bovinos na fazenda.

29 E 30 DE NOVEMBRO
Durante reunião extraordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), no Rio de Janeiro, o Paraguai assegura que a situação está controlada e não há novos focos.

2 DE DEZEMBRO
O Brasil volta a permitir a importação de carne paraguaia.

29 DE DEZEMBRO
O governo paraguaio confirma o fim da emergência sanitária, levantada 15 dias antes pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Anima (Senacsa).

30 DE DEZEMBRO
O Senacsa informa a nova suspeita no departamento de San Pedro. O dono da propriedade admitiu que cerca de 170 bovinos apresentavam sintomas semelhantes à aftosa há 26 dias.

SEGUNDA, DIA 2
A propriedade é interditada, e o novo foco de aftosa é confirmado.

>> Entenda a doença em infográfico multimídia

>> Acesse o site especial sobre febre aftosa Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:


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