Embora ainda falte contabilizar a raça mangalarga marchador, segundo o chefe do serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, Honório de Azevedo Franco, o número de animais está de acordo com a capacidade do parque, que gira em torno de 6 mil. A partir de agora, Franco já projeta valores referentes à comercialização de animais e espera que as negociações ultrapassem os R$ 14 milhões alcançados no ano passado. No total, segundo o governo do Estado do Rio Grande do Sul, a Expointer de 2010 fechou em R$ 843 milhões.
Entre as participações de peso, com maior representatividade, estão as raças ovina texel, com 292 animais, a angus, com 307 exemplares ? ambas registraram alta nas inscrições ? e a de equinos crioulos, com 482, que apontou uma pequena queda. Entre as raças leiteiras, quem também teve uma baixa foi a jersey ? de 230 para 192.
Com as expectativas renovadas, entidades preparam atrações e novidades. A subgerente administrativa da Associação Brasileira de Angus, Katiulci Santos, destaca como uma das atrações para este ano uma exposição nacional voltada ao gado rústico. Os criadores de suínos, que reforçaram em 26% as inscrições, tentam garantir a presença no parque. Por meio da associação estadual, estão negociando com o Ministério da Agricultura a revisão de uma normativa que prevê quarentena de 30 dias após a feira. A exigência sanitária é para que os suínos possam retornar às granjas.