>>Mormo deixa criadores de cavalos em alerta em São Paulo
Criadores de cavalos são barrados na entrada do evento. Alguns deles mantêm outros equinos no interior do Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel. Os animais que já encerraram suas participações em provas também não podem deixar o local.
Após a suspeita da doença em dois cavalos que pertencem ao mesmo criador, do interior de São Paulo, a Defesa Agropecuária proibiu o trânsito de animais. Um dos equinos já está fora do parque e o outro é mantido em isolamento no local do evento. Informações preliminares apontam que o exame de contraprova foi realizado na tarde desta sexta, dia 19, e que o resultado deve sair no domingo, dia 21.
O mormo é uma doença contagiosa dos equinos, causada por uma bactéria e transmissível ao homem e a outros animais. Os principais sintomas são febre, secreção nasal com pus e sangue, ínguas e, na forma mais grave, ataca os pulmões. A taxa de mortalidade é alta. Não há cura, nem vacina para a doença.
Se o resultado da contraprova for negativo, os mais de 1,4 mil cavalos que vieram para o evento poderão deixar o local.
As provas do congresso continuam até domingo e estão sendo realizadas normalmente. No entanto, com a proibição da entrada de mais cavalos, somente os animais que já estavam no parque podem participar das disputas em diversas modalidades. Nesta sexta, feira houve grande número de baixas devido à ausência dos de competidores.
De acordo com o Regulamento Animal ABQM, elaborado para instruir criadores sobre as normas do evento, são exigidos atestados de sanidade animal e de Anemia Infecciosa Equina (AIE) dos equinos. No documento, fica claro que nenhum animal pode ingressar no recinto da exposição sem o acompanhamento de atestados de sanidade fornecidos por veterinários inscritos no Conselho Regional de Medicina Veterinária.