? Depois do pico de abate de matrizes em 2006 estamos caminhando para uma constante no abate de fêmeas, que culminará na recomposição do rebanho. Em 2010, como foi um ano muito seco que acabou atrapalhando a engorda dos animais, ainda não vimos uma oferta e demanda equilibrada. Mas em 2011 teremos uma oferta melhor de animais ? afirmou o executivo, em almoço com jornalistas.
Camardelli também disse que o mercado interno compensou parte da queda nas exportações deste ano.
? O objetivo é tratar igualmente os mercados e não abandonar um em função do outro. Mas se estão pagando mais pela carne aqui, se eu tenho mais facilidade de rentabilidade no mercado interno, eu não vou exportar. O mercado é soberano ? afirmou.
? O grande objetivo da Abiec, com um trabalho com o governo, é trazer competitividade à carne brasileira, neste momento atual de harmonização de preços, com o binômio de comparação: preço e pacote tecnológico e de autogestão ? completou.
Sobre o câmbio, o presidente da Abiec foi enfático
? O governo tem que adotar um ‘remédio mais amargo’ para sustentar dólar num patamar mais alto. O dólar é a competitividade de qualquer setor.