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Oferta de bois e exportação favorecerão setor, diz Cepea

Perspectiva é que o consumo doméstico de carne bovina se mantenha em relativo equilíbrio com 2015

Fonte: Renata Sirtoli/Canal Rural

A oferta de bois deve ser mais ampla em 2016, o que pode sustentar as margens do setor no período. Além disso, a demanda externa, com o avanço das exportações, também deve colaborar para o desempenho positivo do segmento este ano, conforme perspectiva do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgada nesta terça, dia 12.

A análise mostra, ainda, que, apesar da crise no Brasil, a perspectiva é que o consumo doméstico de carne bovina se mantenha em relativo equilíbrio com 2015. “Com a renda menor, a demanda por proteínas mais baratas que a bovina pode aumentar, mas situações passadas e estudos econômicos evidenciam a versatilidade da própria carne bovina para se manter presente nas refeições”, comentam os pesquisadores do Cepea.

Sobre as vendas externas de carne bovina, a avaliação é que a abertura de novos mercados e o avanço econômico de importadores devem favorecer a receita do setor no Brasil. Em contrapartida, dificuldades enfrentadas por compradores tradicionais, como Rússia e Venezuela, por causa dos baixos preços do petróleo, podem restringir os volumes embarcados pelo Brasil. O Cepea alerta, ainda, sobre o aumento da competitividade com a Argentina, com as novas políticas agropecuárias adotadas no país. “No entanto, caso as exportações argentinas avancem muito bem, pode também ser aberto espaço mesmo para vendas da carne brasileira naquele país.”

Arroba sustentada

O mercado do boi gordo começou a semana com preços firmes. A dificuldade de aquisição de bovinos terminados é o fator que tem balizado o mercado, segundo a Scot Consultoria. A situação da carne bovina também colabora com este cenário. Os estoques estão enxutos, tanto pela baixa oferta de animais quanto pelas vendas de final de ano, o que mantém firme as cotações.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço do quilo do boi casado de animais castrados ficou cotado em R$10,06, preço 7,0% maior que o vigente há trinta dias. Para os próximos dias não é esperado que haja considerável aumento na disponibilidade de bovinos prontos para o abate.

Reposição

Apesar da menor movimentação no mercado de reposição neste início do ano, as cotações subiram na comparação com o preço médio de dezembro em Minas Gerais. Considerando todas as categorias de machos anelorados, houve alta de 1,6% no período analisado. A melhora no preço do animal terminado, junto a uma oferta ruim, contribui com as valorizações.

De acordo com Scot Consultoria, na comparação com igual período do ano passado (janeiro de 2015), as cotações estão, em média, 24,0% maiores. A arroba do boi gordo, porém, teve menor valorização no período, alta de 4,6%, o que desfavoreceu a relação de troca para o pecuarista.

A categoria com maior alta no período foi o bezerro desmamado (6@), com valorização de 29,5% em um ano. Atualmente compra-se 1,93 bezerro desmamado com o valor de venda de um boi gordo (16,5@) no estado. Em janeiro de 2015 esta relação era de 2,39.

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