As escalas em São Paulo estão heterogêneas. Em média, atendem cerca de três dias, segundo pesquisa da Scot Consultoria.
Segundo pesquisadores do Cepea, os preços têm sido sustentados pela restrição da oferta de animais prontos para abate. Além disso, muitos frigoríficos estão com as escalas menores desde a semana passada e, dessa forma, tiveram mais urgência na compra.
Programações maiores são observadas quando há animais negociados a termo ou de confinamentos próprios, situação restrita a poucas empresas. Os frigoríficos que não utilizam estas estratégias, com escalas menores, têm ofertado mais pela arroba, tentando recuperar os dias de poucos negócios devido ao feriado.
A diminuição da oferta, mesmo em Goiás, Estado onde a pressão de confinamentos é expressiva, confirma a diminuição da oferta de animais de cocho.
Para as próximas semanas, a tendência é de menor consumo, devido ao período do mês.
Ainda assim, o que se observa são aumentos nas ofertas de compra em boa parte das praças. A tendência é de mercado firme na próxima semana, a menos que haja alteração significativa na oferta.
Com diminuição dos abates em muitos frigoríficos, o preço da carne com osso no mercado atacadista da Grande São Paulo seguiu firme nos últimos dias, ignorando o recuo de consumo típico de meio de mês. De 5 a 13 de outubro, a carcaça casada do boi permaneceu praticamente estável, negociado a R$ 6,34 por quilo, em média, nessa quinta, dia 13.
Entre 6 e 13 de outubro, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) se manteve praticamente estável, fechando a R$ 99,25.