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OIE diz que aftosa no Paraguai pode afetar medidas de controle

Presidente da organização considera o foco identificado no Paraguai como um caso excepcionalO presidente da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), Carlos Correa Messuti, disse nesta segunda, dia 26, que o foco de febre aftosa no Paraguai pode provocar atraso nos planos de combate à doença na América do Sul. Ele está no Brasil, onde participa de um encontro internacional sobre quarentena animal, no município de Cananeia, litoral sul de São Paulo.

Messuti, que é uruguaio, considera o foco de aftosa identificado no Paraguai como um caso excepcional e se disse confiante em uma solução rápida para o problema no país. Mas não escondeu a preocupação de que a atenção com o Paraguai possa afetar o trabalho de eliminar a aftosa no continente.

? Pode ser que haja a necessidade de acomodar e atrasar um pouco, mas felizmente tudo o que foi feito nos anos anteriores nos fortalece e estamos fortalecidos para conseguir a sanidade. O tema para a retirada da vacina de toda a América é coordenar muito bem, sobretudo para verificar países como Venezuela e Equador, que muitas vezes são mais complexos de que haja consenso de seus governos porque sua economia não está no gado, na carne, na produção de produtos de origem animal ? afirma Messuti.

Representante da OIE para a América Latina, o argentino Luis Barcos disse apenas que o foco de aftosa no Paraguai acendeu um sinal de alerta para uma região que acreditava estar sem problemas. Mas reforçou a expectativa de trabalho conjunto no continente para uma solução rápida do caso.

? Acreditávamos estar sem nenhum inconveniente na região e apareceu este foco no Paraguai. O importante é que os países estão muito mais bem preparados e trabalhando mais em conjunto do que em outros anos e todos estão esperançosos de que o Paraguai resolva este problema rapidamente. É simplesmente uma questão de tempo e que possamos trabalhar em conjunto com o Paraguai ? afirma.

Já sobre o programa brasileiro de combate à aftosa, o foco no Paraguai não deve ter reflexos. É o que acredita o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim.

? O ministro quer que até o ano que vem, no máximo 2013, todo o país esteja livre de aftosa com vacinação e mantendo Santa Catarina sem vacinação. Aí devemos começar a discutir a questão dos Estados que podem trabalhar a não-vacinação ? relata.

Com relação ao Paraguai especificamente, a ordem é manter a vigilância reforçada.

? Logicamente nos preocupa bastante. Segundo informações das autoridades paraguaias, as coisas estão sob controle lá, mas nós vamos manter sempre a vigilância, porque neste processo nós aumentamos nosso estado de alerta. Caso de passagem de animais, nós vamos utilizar o rifle sanitário. Vamos abater e enterrar esses animais ? afirma Jardim.

– Entenda a doença em infográfico multimídia.

– Acesse o site especial do RuralBR para o caso.

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