Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Operação desarticula esquema de sonegação de R$ 41 milhões por empresas de comércio de frangos no RS

Grupo de empresas de comércio atacadista utilizavam-se do regime do Simples Nacional para fraudar o fiscoA Receita Estadual, o Ministério Público e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizaram, nesta quinta, dia 23, a operação denominada Le Poulet, que desarticulou um esquema de sonegação fiscal de mais de R$ 41 milhões. A fraude envolvia grupo de empresas do ramo de comércio atacadista de frangos, que se utilizaram da opção do Regime Simples Nacional para fraudar o Fisco.

Em janeiro de 2012, a Receita Estadual deflagrou a Operação Especial Frango à Gaúcha em todo o Estado, contra empresas que adquiriram produtos resultantes do abate de aves de fornecedores de outras unidades da Federação. Na época, o Fisco realizou uma série de ações coordenadas, entre cruzamento de Notas Fiscais Eletrônicas pelo Posto Fiscal Virtual, conferências de cargas nos Postos Fiscais, glosa de créditos indevidos e notificação de contribuintes por correspondência eletrônica. Como resultado, diversos contribuintes foram desenquadrados do Simples Nacional e alteração na tributação na cadeia do frango, com a inclusão da figura do substituto tributário nos fornecedores/industriais.

O trabalho investigativo fiscal de fato foi iniciado quando os sistemas da Receita Estadual identificaram grande omissão de receita praticada por duas empresas que compravam significativas quantidades de frangos e cortes, efetuando as vendas sem emissão de nota fiscal. Inicialmente, a fraude fiscal consistia na concentração das compras de frangos em empresas do Simples Nacional (uma delas, criada em nome de ex-funcionário). Porém, na medida em que a Receita Estadual implementou as medidas citadas, os mentores da fraude modificaram seus procedimentos, migrando suas operações para outras empresas vinculadas ao mesmo grupo.

Todas as informações coletadas pela Receita Estadual foram encaminhadas para o Ministério Público do Rio Grande do Sul, que deu continuidade às investigações, culminando na autorização judicial para cumprir oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Canoas, Gravataí e Cachoeirinha, expedidos contra empresas e residências dos envolvidos na fraude descoberta. 

– Esta ação demonstra que estamos atentos em relação a empresas que são criadas exclusivamente para fraudar o Fisco, utilizando-se do regime do Simples Nacional, porém com operações de compra em valores muito superiores ao limite anual de faturamento previsto pela legislação tributária – afirmou o chefe da Divisão de Fiscalização e Cobrança da Receita Estadual, Paulo Amando Cestari.

Sair da versão mobile