A fraude ultrapassa os R$ 30 milhões. Foram presos temporariamente dois empresários e o contador do frigorífico. Eles devem responder por crime contra a ordem tributária. A pena envolve o pagamento do imposto sonegado, mais multa no mesmo valor da sonegação.
Foi decretado pela Justiça Estadual o sequestro de diversos veículos que estariam registrados em nome dos suspeitos e de uma empresa administradora de bens, constituída na tentativa de blindar os recursos e o patrimônio auferido com as práticas ilícitas. Participam da operação 17 servidores da Receita Federal, seis da Receita Estadual da Santa Catarina, 11 da Polícia Militar de Santa Catarina e 11 da Polícia Civil de Santa Catarina, além de servidores do Ministério Público de Santa Catarina e da Polícia Rodoviária Federal.
A investigação foi conduzida pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina e a Receita Estadual de Santa Catarina após denúncia de que a principal empresa-alvo estaria comercializando carnes sem notas fiscais e de que um contabilista estaria agenciando destinatários que desejassem aproveitar créditos de ICMS.
Durante as investigações se comprovou que, de fato, tal empresa promovia o transporte e a entrega de mercadorias sem documentos fiscais. Além do crime contra a ordem tributária foi apurada a prática de outros crimes, tais como formação de quadrilha, falsidade ideológica e ocultação de bens.