? Na semana passada já tinha cerca de 600 pessoas já trabalhando permanentemente aqui dentro. Agora, com esse tempo bom e antecedendo uma semana, isso aqui realmente dobra ou triplica de pessoas pra montar cada estande. O movimento é grande e o trabalho é grande e intenso ? conta o presidente da feira, Antônio Alves.
E algumas obras que estão começando este ano vão beneficiar as próximas edições.
? Estamos licitando 328 baias de cavalos. Não vai ficar pra essa edição, mas vão ser concluídas este ano, já pra próxima edição ? diz Alves.
? Tem que investir, melhorar o que tem aqui dentro. Qualquer dia nós vamos ter que fazer uma verdadeira reforma nos pavilhões. Nós já iniciamos uma reforma das estruturas metálicas, das platibandas, do pavilhão de gado de corte. Para o ano que vem, provavelmente, a gente tenha que começar a mexer em todas as outras estruturas, que têm 30 anos ? reforça o dirigente.
Quem chegar no Parque de Exposições Assis Brasil durante a Expointer vai encontrar muitas atrações e também equipamentos para o conforto do visitante e de quem trabalha na feira. O alojamento dos peões já está quase pronto e vai contar com quartos para 250 pessoas e cabines com chuveiro elétrico. A estrutura de banheiros é um item importante para um evento que recebe milhares de pessoas diariamente.
Além dos sanitários fixos, são 350 banheiros químicos espalhados pelo parque. Quarenta funcionários estão escalados para fazer a limpeza e manutenção das cabines. Segundo a empresa contratada, são gastos na Expointer, diariamente, 315 quilômetros de papel higiênico.
Os banheiros químicos também são conhecidos como ecológicos, e contam com muita tecnologia. A empresa Tecnisan utiliza um bactericida importado dos Estados Unidos para garantir a sustentabilidade do serviço.
? Diariamente, é feita a sucção dos dejetos onde são levados para a estação de tratamento para dar o destino ecologicamente correto. É uma estrutura bastante grande, e ao longo dos anos tem-se conseguido atender sem maiores problemas ? explicou o gerente-geral Cesar Augusto Viezzer.
? Além de tudo, há o fator meio ambiente. Todos os dejetos ali colocados são tratados ecologicamente. Para vocês terem uma ideia, diariamente são recolhidos na ordem de 60 mil litros por dia ? salienta.
Os responsáveis pela montagem da pista de test-drive também correm contra o tempo. O solo do terreno do parque não ajuda muito, mas a emoção já está garantida pelo instrutor técnico da Ford Eduardo Sanches:
? O objetivo aqui é mostrar para o cliente o que a caminhonete tem condições de fazer, porque muita gente tem uma caminhonete, às vezes até da própria marca, e quando chega aqui na pista e passa por esses obstáculos todos, acaba ficando impressionado, porque tem a caminhonete e não sabe o que ela pode fazer. Não é uma pista de alta velocidade, é uma pista onde tem vários obstáculos, a gente faz todo esse circuito com ela no 4×4 reduzido, e como ela tem um acelerador eletrônico, não há necessidade nem de acelerar. Ela vai fazer tudo sozinha, o cliente vai só dirigir.