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Ovinos: Rio Grande do Sul sedia Congresso Internacional da raça corriedale

Evento coloca a produção em debate e atrai participantes de diferentes paísesA valorização da carne e da lã nos últimos anos impulsiona a ovinocultura no Rio Grande do Sul. Com dupla aptidão, animais da raça corriedale - cerca de 60% do rebanho gaúcho, segundo estimativas de especialistas - levam vantagem. O bom momento da produção atraiu a 14ª edição do congresso internacional da raça que, depois de 27 anos, retorna ao Brasil, a partir de domingo, dia 20, no município de São Gabriel.

A situação melhorou há dois anos e passou pela evolução sanitária no Uruguai. Ao conseguir exportar o produto para a Europa, o país vizinho parou de colocar carne com valores reduzidos no mercado brasileiro. O resultado foi uma alta no preço.

— Em cinco anos, o preço do cordeiro subiu cerca de 60%. A carne de ovino virou o grande xodó em churrascarias e restaurantes do centro do país e o produto vendido passou a ser somente o produzido no país — explica o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Corriedale, Carlos Leal.

O preço da lã também subiu. Enquanto na década de 1990 o quilo era negociado a US$ 1, na safra passada chegou a ser vendido a US$ 4.

Confira a matéria original completa na versão digital de Zero Hora (conteúdo exclusivo para assinantes).

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