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Países devem criar banco de vacinas na América Latina

Reunião de comissão formada por 13 países também analisa situação da Colômbia, que enfrenta focos de aftosa

A implantação do Banco Regional de Antígenos/Vacinas Contra a Febre Aftosa (Banvaco) é um dos temas em discussão durante a 6ª reunião extraordinária Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), que aconteceu nesta quinta, dia 20, e nesta sexta, dia 21, em Brasília. Os participantes do evento também avaliam as medidas adotadas pela Colômbia para controlar os recentes focos de aftosa detectados no país.

A Cosalfa é presidida pelo brasileiro Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo ele, durante a reunião, os 13 países-membros da comissão devem começar a anunciar o interesse em participar da manutenção dos antígenos e da produção das vacinas em alguma planta industrial pré-estabelecida.

Pelos cálculos de Marques, o estoque estratégico inicial de vacinas deverá girar em torno de 15 milhões de doses para atender emergências sanitárias e iniciar o processo de produção de quantidades maiores. “Tudo vai depender da dimensão dos problemas”, disse o presidente da Cosalfa. De acordo com ele, países de fora da América Latina, como o Canadá, querem fazer parte do Banvaco.

Para o presidente em exercício do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião Guedes, o Banvaco é essencial para o Brasil, que tem um rebanho de cerca de 220 milhões de cabeças (bovinos e búfalos), e para a região. Ele afirmou ainda que o foco de aftosa no território colombiano é preocupante para o Hemisfério Sul pela proximidade com a Venezuela. No entanto, assinalou, no caso brasileiro o risco é pequeno, porque a maior parte da região fronteiriça com a Colômbia é formada por rios.

O presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) Jorge Horácio Dillon, também destacou a importância do Banvaco para a região. Ele lembrou que o seu país já tem banco de antígenos e vacinas desde 2000.
Ao falar sobre a situação da Colômbia, o presidente da Cosalfa ressaltou que os países querem ajudar a resolver o problema dos focos de aftosa, por se tratar não apenas de uma questão local, mas também regional.

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