As autoridades paraguaias foram até a fazenda, alvo da denúncia, e descartaram a existência da doença. O Comitê Veterinário Permanente, que conta com representantes de governo dos países da Améria do Sul, se reuniu em Montevidéu, no Uruguai, e foi informado de que a suspeita era infundada.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, reforça que a denúncia não procede. Segundo ele, o Brasil não tem motivos para se preocupar, mas como medida preventiva, a vigilância na fronteira será reforçada, para evitar o trânsito de animais entre os dois países. Uma auditoria técnica brasileira ir até o Paraguai na próxima semana para analisar o caso.
Na próxima quarta, dia 21, haverá uma reunião em Assunção, capital do Paraguai, do Centro Panamericano de Febre Aftosa ligado à Organização Panamericana de Saúde.
Segundo o presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião Costa Guedes, e o diretor do Grupo Interamericano de Combate a Aftosa, Jamil Gomes de Souza, a situação se trata de um caso suspeito e que põe em alerta a defesa sanitária dos dois paises, Brasil e Paraguai.
A doença, que ataca bovinos e suínos, causa enormes prejuízos econômicos, já que leva ao sacrifício de animais e ao fechamento de mercados. O último caso de febre aftosa registrado no Brasil foi há seis anos.