Na prática, ao seguir procedimentos equivalentes de fiscalização de produtos de origem animal aos adotados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o serviço de inspeção do Paraná fica habilitado a certificar alimentos que podem ser comercializados em todo o território nacional. Essa norma é válida hoje apenas para os produtos que recebem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
? Essa condição permitirá maior competitividade para a indústria e o comércio paranaense. Haverá maior oferta de produtos circulando sob as mesmas exigências de qualidade e segurança, o que também confere mais garantias para o consumidor ? afirma o secretário de Defesa Agropecuária.
Kroetz também explica que a participação no Sisbi dinamiza o mercado regional.
? Há a possibilidade de se agregar valor aos produtos pela origem. Isso é um diferencial conquistado pelo Estado ? completa.
Para aderir ao Sisbi/POA/Suasa, os serviços de defesa sanitária do Estado precisam comprovar que adotam os mesmos procedimentos do SIF, a exemplo da inspeção prévia e posterior ao abate dos animais, os sistemas de verificação e auto-controle, processos e utilização de matéria-prima, assim como a estocagem dos produtos. O ingresso é voluntário e aprovado mediante resultado favorável em auditoria do Mapa.
Após a adesão, o sistema deve ser auditado, periodicamente, para comprovar a continuidade do cumprimento dos requisitos exigidos pelo Mapa. Os produtos de origem animal do Paraná que não tenham selo do SIF receberão a marca do Sisbi em suas embalagens.
Até o momento, além do Paraná, apenas o município de Crissiumal no Rio Grande do Sul faz parte do sistema. Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul solicitaram a adesão.