No inverno rigoroso, o gado chegou a perder peso e, em média, 20% da capacidade de produção. A situação levou o produtor a recorrer à suplementação alimentar.
Mesmo assim, na propriedade de Valdeir Martins, por exemplo, a reserva de silagem não foi suficiente para atender as 60 vacas em lactação.
? A geada queimou os campos. Entramos com a silagem, mas foi tudo. Colocamos na grama, mas ela ainda não tava preparada. Nossa produção de leite baixou ? conta Martins.
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A primavera é a época para implantar pastagens perenes. De acordo com especialistas, quanto mais cedo for feito o plantio, melhor é o aproveitamento. Em uma fazenda experimental, foram cultivados estrela e mombaça. As plantas garantem nutrientes para manter o “volumoso” necessário aos animais no verão.
As pastagens perenes rendem mais com o uso de manejo rotativo e adubação pós-pastejo. No caso da mombaça, os lotes devem ser liberados assim que o pasto atingir um metro de altura.
Para enfrentar as variações climáticas, não há como abrir mão da silagem, explica o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), José Lançanova. Milho, sorgo e, até mesmo, cana-de-açúcar e soja são fontes de energia e proteínas para as vacas.
