Os focos estão concentrados na zona rural, mas por medida de precaução os morcegos encontrados na área urbana estão sendo capturados pela Vigilância Sanitária.
Segundo a médica veterinária Elzira Jorge Pierre, responsável pela área de raiva do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), O importante é que produtores adotem medidas preventivas para o combate e acompanhamento dos focos.
Entre as medidas preventivas está a notificação dos casos junto aos Núcleos Regionais da secretaria e às Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) para que se possa acompanhar a evolução da doença nos animais. E em caso de morte, realizar a coleta do material para diagnóstico.
Os proprietários dos animais também devem informar sobre a existência de abrigos de morcegos hematófagos, que podem ser bueiros, casas abandonadas, ocos de árvores, cavernas e outros locais. Paralelo a isso, o produtor deve vacinar seu rebanho contra a raiva bovina. A doença não tem cura, e uma vez contaminado o animal morre. E pode passar dos animais para os homens, levando-os à morte.
Nos animais de criação, a vacinação é feita a partir dos três meses de idade, com reforço após 30 dias, e depois uma vez por ano. Proprietários das áreas próximas onde tenham sido identificados os casos de raiva bovina devem vacinar seus rebanhos e também animais domésticos.