Paraná investe na criação de peixes para atender demanda crescente

Disponibilidade de água do Estado garante recursos para o setorEm Nova Aurora (PR), a piscicultura já é considerada a principal atividade. Além de bom rendimento, o custo para implantação de um tanque pode ser até cinco vezes mais baixo do que para construir um galpão para avicultura, atividade tradicional da região.

Celso Voss era criador de frangos e decidiu mudar de ramo há seis anos. Ele começou a investir na criação de tilápias, abriu 8 tanques na propriedade e hoje produz quase 300 mil peixes, a cada ciclo de seis meses. Todo o processo de mudança foi feito com orientação da cooperativa local, em sistema de integração semelhante à avicultura.

As cooperativas e as indústrias da região estão se estruturando para atender o mercado de peixes. O criador faz o processo de engorda dos peixes. As tilápias são recebidas com 30 gramas e entregues na cooperativa quando pesam 700 gramas. A cada 15 dias, um técnico da cooperativa visita as propriedades para acompanhar o desenvolvimento dos peixes.

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Outra vantagem para os produtores desta região do Estado é que não faltam beneficiadores. A produção de cerca de 162 piscicultores tem abatedouro certo. Uma unidade da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) recebe 39 toneladas de peixe por dia. Peixe inteiro, filé, iscas, tudo vai para o mercado interno e a pele é exportada para a França.

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