A balsa é o mais antigo meio de transporte na região entre Brasil e Paraguai. No Porto de Guaíra, onde circulam em média 90 caminhões por dia, o Ministério da Agricultura montou barreira contra a febre aftosa. O arcolúvio faz a desinfecção não só dos pneus, mas de todo o veículo.
– Estamos unindo forças com os paraguaios e com os mato-grossenses para barrar essa doença – afirma o secretário municipal de Agricultura, Josefino Ferroquina Lima.
Quem rotineiramente vive a realidade dos dois países, não se importa em colaborar com as autoridades sanitárias.
– Temos que passar pela barreira. É para preservarmos nosso rebanho – afirma o caminhoneiro Pedro Bachega.
– Ouvimos os prejuízos no Paraguai, que baixou o preço do boi. Temos que defender a fronteira para não ter essa doença no país – afirma o caminhoneiro Marcírio Siqueira.
No Paraguai, a arroba do boi despencou para R$ 75,00 por causa da doença. O Brasil já proibiu a entrada de carne da região atingida pela aftosa. Outras estratégias também foram adotadas.
Técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária já estão no Paraguai inspecionando frigoríficos. Enquanto isso, técnicos do Serviço Nacional de Qualidade Animal preparam a vacinação contra a febre aftosa que terá início em primeiro de fevereiro. Até agora o Paraguai já sacrificou 168 animais por causa da aftosa.
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Em linha do tempo, relembre a cronologia do combate à febre aftosa:
Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:
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