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Patrimônio das Fazendas Reunidas Boi Gordo deve ser leiloado em novembro

Devem ser publicados em breve os editais de venda de oito propriedades ruraisParte do patrimônio que pertencia às Fazendas Reunidas Boi Gordo deve ser leiloado em novembro deste ano. A informação é dos responsáveis pela massa falida da empresa. Na próxima semana devem ser publicados os editais de venda de oito propriedades rurais. A expectativa é, com o sucesso desses leilões, iniciar o pagamento dos credores.

As Fazendas Reunidas Boi Gordo ficaram conhecidas por promover investimentos coletivos em gado prometendo alta rentabilidade. Segundo o Ministério Público, o rendimento mínimo vinculado ao boi magro chegava a 42% para resgate em 18 meses, podendo chegar a 60% de acordo com o valor investido. Em 2001, a empresa pediu concordata e em 2004 teve a falência decretada.

A dívida é calculada em R$ 2,5 bilhões. Até o momento, apenas R$ 25 milhões estão na conta da massa falida. O pagamento dos credores depende da venda do patrimônio que pertencia às Fazendas Reunidas Boi Gordo.

Segundo a administração da massa falida, nos dois leilões que devem ocorrer em novembro, serão postas à venda oito propriedade que, juntas, são avaliadas em cerca de R$ 60 milhões. O síndico da massa falida, Gustavo Sauer, informa que nos leilões não serão aceitos lances abaixo do valor de avaliação das propriedades.

De acordo com o promotor de Justiça Eronides Aparecido Rodrigues dos Santos, no caso de ocorrerem lances abaixo da avaliação, existe a possibilidade de propor aos credores receber as propriedades como pagamento.

As informações sobre a situação de cada propriedade e o processo de falência das Fazendas Reunidas Boi Gordo estão neste site, lançado a pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo. A expectativa de Sauer é de que já seja possível iniciar o pagamento dos cerca de 30 mil credores. Os primeiros da lista são os trabalhistas.

? Se houver sucesso, o pagamento dos credores ocorrerá já no primeiro semestre do ano que vem ? afirma o síndico da massa falida.

Se, para os credores trabalhistas, a espera pode ficar mais curta, o mesmo não se pode falar dos investidores, como o empresário Luiz Carlos Senna. Entre 1999 e 2001, ele aplicou cerca de US$ 150 mil. E, assim como muitos que investiram, está no fim da fila para receber. Senna acredita que o erro da Boi Gordo foi não contatar os credores antes de pedir a concordata. Mas afirma que com os leilões existe uma esperança de receber o que investiu.

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