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Os sinais clínicos são: corrimento fluído nas vias nasais, catarro, conjuntivite, edema da cabeça e ao redor dos olhos. Em alguns casos ocorre o fechamento das pálpebras e até a destruição do globo ocular. As aves quando infectadas diminuem a postura e ficam com as asas caídas. A ocorrência da doença é mais comum no outono e o seu diagnóstico é difícil.
O médico veterinário da ABC Aves (Associação Brasileira dos Criadores de Aves de Raças Puras), Luiz Roberto da Silva Júnior, falou sobre as diferenças entre a coriza infecciosa e a gripe aviária.
De acordo com ele, a gripe infecciosa é transmitida por um vírus que vem dos seres humanos e mamíferos em geral e é muito confundida pela coriza infecciosa.
Para ele, a principal diferença entre as doenças está na gravidade. A influenza é uma doença muito severa, de mortes rápidas que ocorrem em dois, três dias. Já a coriza é uma doença crônica, que vai definhando o animal com o tempo.
– No Brasil, a coriza é mais comum, já que aqui não há casos de influenza – declara.
Segundo o especialista, a coriza é fácil de ser evitada, desde que sejam tomadas algumas regras de biossegurança.
– É necessário evitar a friagem, a umidade, o vento direto nas aves e conservar as instalações bem limpas. Desta forma, se consegue evitar a coriza. Também é possível evitar através de vacinas contra a enfermidade – afirma.
O médico veterinário explicou que a coriza é uma doença bacteriana, que atinge as aves quando elas são submetidas a essas condições de estresse.
Para prevenir também é recomendado adquirir aves isentas de problemas respiratórios. Quando detectada a doença, Silva Júnior ressalta que é indicada a separação das aves doentes das sadias.
– Também pode ser feito um tratamento com antibiótico. Além disso, é preciso ter cuidado para ver se as aves estão se alimentando e se for necessário, deve-se forçar a alimentação pelo bico mesmo – relata.