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Pecuária em Mato Grosso deixou de desmatar 16 milhões de hectares nos últimos anos, diz levantamento

Pesquisa feita pela Acrimat aponta que houve uma redução da área de pastagem e aumento do rebanho nos últimos quatro anosA pecuária mato-grossense deixou de desmatar 16,891 milhões de hectares entre 1996 e 2011, área equivalente ao Estado do Acre, de acordo com levantamento feito pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Segundo a associação, atualmente há mais animais por hectare do que há 16 anos. O levantamento aponta que a taxa de ocupação das pastagens passou de 0,72 animal por hectare em 1996 para 1,17 em 2011.

O avanço é resultado do investimento dos pecuaristas em tecnologia, como melhoramento de pastagem e genética, e também da conscientização dos produtores com relação à responsabilidade socioambiental. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, afirma que o modelo da pecuária está mudando por iniciativa própria dos pecuaristas, que estão intensificando a produção com uso de novas técnicas.

– Os pecuaristas perceberam que é possível aumentar a produtividade sem precisar abrir novas áreas e decidiram fazer isso sem incentivos ou ajuda, até porque as linhas de crédito existentes não são compatíveis à cadeia da pecuária.

Somente nos últimos quatro anos analisados, entre 2008 e 2011, o crescimento na produtividade foi de 16,38%, passando de 1,01 para 1,17 animais por hectare. Este aumento é resultado do crescimento do rebanho, que passou de cerca de 26 milhões de animais em 2008 para 29 milhões até 2011, alta de 12,48%, e da redução da área de pastagem, que caiu de aproximadamente 26 milhões de hectares para 24,9 milhões, queda percentual de 3,47.

De acordo com a pesquisa feita por meio da base de dados da Nasa sobreposta às imagens do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), Mato Grosso registra três ciclos dentro da pecuária com relação à pastagem. Entre os anos de 1996 e 2005 houve a fase de crescimento, quando foram abertos 3,947 milhões de hectares para pastagem. Nos anos de 2006 a 2008 houve manutenção da área de pastagem, com pequena variação de 0,35% no período, e entre 2009 e 2011 iniciou o processo de redução de área, com a diminuição de 863.871 mil hectares.

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