– Jaguar se despede, mas fica todo o seu legado, pois a sua genética continuará contribuindo para a evolução do gir Leiteiro e do girolando, uma vez que a CRV Lagoa continuará comercializando sêmen convencional e sexado de fêmea – destaca a gerente de produto Leite da CRV Lagoa, Tatiane Tetzner.
No dia 20 de novembro, morreu o Ranchi Ipê Ouro, da raça nelore, que tinha 16 anos. O touro, crioulo da seleção Ipê Ouro, pertencia a um condominio formado por Arnaldo Borges, Ourofino e CRV Lagoa. Ao ultrapassar a marca de 250 mil doses produzidas e comercializadas, em 2007, recebeu o troféu Palheta de Ouro. O animal produziu cerca de 400 mil doses. Nas últimas 11 edições do ranking, Ranchi se posicionou entre os 10 melhores da raça nelore.
– Quando ele nasceu já chamou a atenção, nasceu um bezerro de tamanho bem normal, com 35 kg de peso ao nascer, mas se impunha pelo vigor. Logo nos primeiros meses de vida, ele tinha masculinidade, saúde. Logo participou de três exposições: a Feapam, em Ribeirão Preto, quando foi segundo prêmio; em novembro foi para Bauru, Campeão Bezerro; e, em maio do ano seguinte, foi para a ExpoZebu, onde foi Campeão Bezerro e Campeão Frigorífico. Foi um dos touros com o maior número de filhos nos programas de avaliação e deu uma grande contribuição para as características de produtividade – afirmou Arnaldo Manoel de Souza Machado Borges, da CRV Lagoa.
– Ranchi contribuiu com elevada confiabilidade à raça Nelore imprimindo caracterização racial com características econômicas evidentes. É tambem um dos melhores avôs maternos da atualidade, onde suas filhas são premiadas até como matrizes modelo – destaca Ricardo Abreu, gerente de produto Corte Zebu da Central.