Os pecuaristas de Mato Grosso tem até o dia 12 de dezembro para comunicar ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) a imunização do rebanho bovino e bubalino de mamando a caducando contra a febre aftosa. A perspectiva é que nesta segunda etapa da campanha contra a doença tenham sido vacinados 29,3 milhões de cabeças.
O Indea alerta que no caso das propriedades rurais localizadas na região do baixo Pantanal a comunicação deverá ser feita até o dia 15.
A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso ocorreu no mês de novembro e é obrigatória para todo o rebanho bovino e bubalino, de mamando a caducando.
Em propriedades localizadas em assentamentos e comunidades rurais de 36 municípios, segundo o Indea, o registro de comunicação da vacinação é realizado online, possibilitando mais agilidade ao processo e facilitando ao pequeno produtor que muitas vezes tem dificuldade em se deslocar até uma unidade do instituto.
São exigidos na comunicação da vacina contra a febre aftosa a nota fiscal da compra das vacinas e a relação dos animais imunizados.
O produtor que atrasar a comunicação fica impossibilitado de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) por no mínimo 30 dias. Além disso, há uma multa de 2,25 em Unidade Padrão Fiscal (UPF) por cabeça de animal não vacinado caso o pecuarista não tenha imunizado o rebanho.
Status atual
Mato Grosso está há 20 anos livre da febre aftosa com vacinação. A perspectiva é que o Estado receba até 2018 o status de livre da aftosa sem vacinação. Tal status é proferido hoje apenas para Santa Catarina.
Recentemente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou que em maio de 2018 o Brasil deverá receber a certificação de país livre da febre aftosa com vacinação. Hoje, o país tem 77% do seu território reconhecido como zona livre da aftosa com vacinação. Apenas o Amazonas, o Amapá e Roraima não possuem tal status.