– Todos os proprietários, em função da necessidade, das próprias exigências do mercado, dos frigoríficos, estão buscando a regularização. Através do Cadastro Ambiental Rural (CAR), da assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) das propriedades que possuem alguma irregularidade em relação a Áreas de Preservação Permanente (APPs) e na questão da reserva legal – aponta o produtor, do município de Cotriguaçú (MT).
O gerente do Banco do Brasil na região, Denílio Sambugari, aponta que a procura por linhas de crédito específicas para a regularização, no entanto, é baixa. Segundo ele, o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que disponibiliza empréstimos para recuperação de áreas desmatadas irregularmente, registra pouca demanda. Isso, na opinião do profissional, é reflexo de falta de conhecimento e da indefinição sobre o novo Código Florestal.
– Estamos fazendo o trabalho de conscientização, reuniões com produtores rurais, e isso está despertando o interesse. Não na velocidade com que a gente gostaria, mas é um começo e eu acho que está bom. Tem tido procura, mas precisa de mais conscientização, porque a intenção, na verdade, é diminuir o desmate e maximizar a produtividade nestas áreas que estão degradadas. Esta é a função do programa – diz.