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Pecuaristas de Mato Grosso do Sul querem vacinar gado contra febre aftosa em áreas invadidas por índios

De acordo com a Famasul, mesmo temendo violência, criadores pretendem garantir sanidade do rebanhoOs criadores de gado de corte da região do Pantanal de Mato Grosso do Sul que tiveram suas propriedades invadidas por indígenas nos últimos dias buscaram nesta segunda, dia 7, apoio do governo estadual para concluir a imunização dos animais contra a febre aftosa. Segundo nota da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), "mesmo diante da insegurança sobre a posse da propriedade e de temer sobre a integridade física das famílias e funcionários, os proprietários querem co

A Famasul e representantes dos criadores entregaram um ofício à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), no qual pedem que a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) acompanhe de perto a vacinação nas fazendas invadidas.

Segundo a Famasul, pela manhã os produtores e os dirigentes da entidade se reuniram com a secretária da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa, e representantes da Polícia Federal, da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Superintendência do Ministério da Agricultura (SFA) e do Iagro para “cobrar ações do poder público em relação a mais esse litígio no Estado”.

A entidade lembra que, na semana passada, sete propriedades foram invadidas na região pantaneira de Mato Grosso do Sul e pelo menos outras cinco já tiveram sua invasão anunciada pelos indígenas que habitam a Reserva Kadwéu para os próximos dias. Relata ainda que com as últimas invasões 60 propriedades estão ocupadas pelos indígenas no Estado.

Na nota, a Famasul também afirma que a reserva indígena, homologada em 1903, tem 373 mil hectares nos limites do município de Porto Murtinho e abriga cerca de quatro mil indígenas. “A pretensão dos integrantes da etnia é de ampliar em mais 155 mil hectares a área da reserva, pertencente ao município pantaneiro de Corumbá”. A entidade observa que sobre a área existe uma ação demarcatória que se encontra sob judice no Supremo Tribunal Federal.

O advogado Carlos Fernando de Souza, representante de um grupo de produtores, calcula que cerca de 30 propriedades estão ameaçadas pela intenção de ampliar a reserva. O rebanho estimado na área pretendida para ampliação da reserva é de 20 mil cabeças de bovinos.

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