As lavouras sob atuação da Coopermota encontram-se em granação final e em maturação, e não chegam a apresentar perdas em consequência da forte infestação de percevejos. A preocupação maior, no entanto, recai sobre a migração da praga das lavouras mais velhas para as lavouras mais novas.
? A praga sai de uma lavoura e vai para a outra, sendo que no caso da lavoura nova não deixa a planta secar ? explica José Roberto Massud, chefe do Departamento Técnico na Coopermota.
O percevejo encontrado nas lavouras é do tipo verde e marrom, mas a incidência maior é do tipo marrom. De acordo com o agrônomo, outro efeito preocupante é a toxina. O percevejo passa uma toxina para a planta que resulta na soja louca (grão que não seca).
Alta produtividade
Apesar do clima chuvoso das duas últimas semanas, a Coopermota mantém expectativa de produtividade inédita com a oleaginosa. A soja, que tinha produtividade média esperada de 3 mil quilos por hectare, mostra excelentes condições de desenvolvimento, o que leva a Coopermota a apostar em até 3,5 mil quilos por hectare de média local, desempenho superior ao da média normal para a região.
No ano passado, quando as lavouras de soja foram afetadas pela ferrugem e temperaturas elevadas (de até 38 graus), a produtividade média ficou em 2.200 quilos hectare.
? Temos previsão de diminuição das chuvas e com o sol voltando a aparecer, o produtor poderá voltar a aplicar defensivos contra o percevejo ? tranquliza Massud.