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Perda no Rio Grande do Sul com embargo russo à carne suína chega a US$ 454 milhões

Barreira à importação completa 16 meses ainda sem prazo de resoluçãoEnquanto o silencioso serviço sanitário russo não se pronuncia sobre o fim ou não do embargo à carne suína do Rio Grande do Sul, que completa 16 meses nesta segunda, dia 15, a indústria do setor no Estado contabiliza os prejuízos. De junho do ano passado - quando começou o bloqueio - a setembro deste ano, o Estado deixou de faturar US$ 454,3 milhões.

O cálculo, feito pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) com base em números do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), considera a média de negócios do período de 15 meses anterior à paralisação dos embarques para a Rússia.

– Antes do embargo, o Rio Grande do Sul vinha exportando US$ 30,4 milhões ao mês. Mantendo a média anterior, chegamos a esse valor – projeta Guilherme Risco, pesquisador em economia do Centro de Informações e Estatísticas da FEE.

Após uma recepção com direito até a tapete vermelho no aeroporto Salgado Filho, os técnicos russos vistoriaram frigoríficos pelo Interior em julho. A expectativa era de fim do embargo em 30 dias, o que não se confirmou.

– Ainda não temos sinal do governo sobre quando deve receber o relatório dos russos – salienta o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber.

Mesmo que as exportações para a Rússia sejam liberadas ainda em 2012, Kerber avalia que a recuperação não ocorrerá neste ano porque se aproxima o tradicional período de redução nas compras russas, motivado pelo frio. De janeiro a setembro, o setor de suínos no Estado teve receita de US$ 283,32 milhões ante US$ 378,93 milhões do mesmo período de 2011.

Além da Rússia, a Argentina impôs barreira comercial no primeiro semestre, atrapalhando o desempenho do setor. Para compensar, outros compradores, como Ucrânia e Hong Kong, aumentaram a importação de carne suína do Rio Grande do Sul.

– Esses mercados, porém, pagam menos do que o russo, o que contribuiu para derrubar o faturamento – observa Kerber.

O governo brasileiro ainda aguarda o posicionamento do serviço sanitário russo para fazer uma manifestação oficial sobre o embargo iniciado em 15 de junho de 2011. A reportagem tentou contato com o serviço sanitário russo por e-mail, mas não obteve retorno.

>>Veja a matéria original em Zero Hora

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