O EBITDA foi de R$ 117,8 milhões, representando margem de 4,5% contra os 7,6% registrados no primeiro trimestre de 2008, e o resultado líquido ficou negativo em R$ 226 milhões. Se for desconsiderada a absorção do prejuízo fiscal relativo à incorporação da subsidiária Agroindustrial S.A., o resultado líquido seria de R$ 94 milhões negativos.
As exportações somaram R$ 1,1 bilhão, crescimento de 4%. O mercado internacional sofreu uma forte pressão, no primeiro trimestre, em consequência da redução de 22,4% dos preços médios em dólares – FOB (Free on Board).
Mesmo diante do cenário adverso, os volumes de carnes comercializados pela companhia no mercado externo foram 5% superiores e as receitas nesta atividade 6,3% maiores na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os resultados do trimestre refletem os impactos do conturbado cenário internacional. Os principais fatores que reduziram as margens da companhia no período foram a queda abrupta de preços no mercado externo, o excesso de oferta no mercado interno e a elevação dos custos de produção e das despesas comerciais devido à perda do fluxo de exportação.
A maior parte dos R$ 119,7 milhões de investimentos feitos pela companhia no período foi destinada à produtividade, a melhorias das linhas de produção e às obras de construção da unidade de Bom Conselho (lácteo), em Pernambuco, e Três de Maio, no Rio Grande do Sul (unidade de processamento de leite em pó).