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Segundo o Imea, a relação das condições meteorológicas com o mercado do boi gordo é direta, já que no período de chuvas existe mais alimento para a boiada a pasto e assim a oferta de gado terminado tende a aumentar. De acordo com o instituto, nos períodos de maior pluviosidade a escala de abate aumenta, sendo o inverso verdadeiro.
Neste mês, as chuvas continuam regulares e as escalas de abate já vêm apresentando melhoras, não sendo raras escalas para nove ou 10 dias. Vale lembrar que, no ano passado, muito dessa escala foi feito com envio de fêmeas ao gancho, não sendo a realidade de 2014 e a prova são os preços 15,74% mais valorizados que janeiro de 2013.
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Mesmo assim, existiu um temor no mercado de uma restrição de oferta de boiadas terminadas, assim como a que ocorreu em São Paulo, fato inexistente em Mato Grosso. A prova disso é a escala de abate da indústria frigorífica no Estado que, desde as primeiras semanas de novembro de 2013, está em uma janela de sete a nove dias, situação mais confortável que a encontrada no período seco de 2013 (de cinco a sete dias).
Mesmo com esse cenário, as cotações continuam subindo, atingindo na primeira semana de 2014 o valor médio de R$ 96,66 por arroba, porém, o que se percebe é que as variações positivas só não são maiores devido à melhora da oferta de gado terminado à indústria.
