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Permanecer na atividade pecuária é preferência de 86% dos filhos de criadores em Mato Grosso, aponta levantamento

Dado faz parte dos resultados da segunda edição do projeto Acrimat em Ação, divulgados nesta sextaO resultado da segunda edição do projeto Acrimat em Ação revelou que 86% dos filhos de pecuaristas de Mato Grosso pretendem dar continuidade à atividade dos pais. Os dados da iniciativa, que analisa o perfil do setor produtivo no Estado, foram divulgados nesta sexta, dia 6, pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). O levantamento foi realizado entre 8 de março e 29 de maio, nos 30 maiores municípios produtores de gado de corte de Mato Grosso, que somam mais de 60 mil propriedades r

O excesso de pragas, como a cigarrinha, foi eleito por 59% dos agricultores entrevistados como o principal problema enfrentado na produção. A falta de união da classe é um entrave sério para o desenvolvimento no campo para 54% dos produtores e a falta de políticas de incentivo, para 51%. Questões ambientais foram apontadas por 49%, concentração de frigoríficos, por 43%, e falta de suporte ou morte de pastagem foram eleitas por 43% dos entrevistados.

– Essa pesquisa permitirá a definição de projetos para o setor e servir de base para desenvolver políticas públicas, com informações atualizadas. E repassadas por quem produz – afirma o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

A pecuária é atividade principal para 84% dos agricultores, de acordo com o levantamento. A pesquisa também traça características das propriedades no Estado. Conforme o resultado, em 52% das fazendas são feitas a cria e recria de gado, em 34% é feito o ciclo completo com cria, recria e engorda e em 14% é realizada apenas a engorda dos animais. Também foi medida a área de pastagem em hectares e foi constatado que 51% das propriedades são de pequenos produtores com até 300 hectares. As propriedades rurais com até mil hectares de pastagem somam 29%. Deste limite a 3 mil hectares, 15%, e acima deste montante, 5%.
 
– O objetivo do Acrimat em Ação foi levar informações e nivelar o conhecimento dos produtores, com ferramentas estratégicas para tomada de decisões e gestão da atividade. Também trazer informação desses produtores para nortear as ações necessárias para a melhoria do setor – diz o presidente da Acrimat, José João Bernardes.
 
Para visitar as 30 cidades, foram percorridos 9,56 mil quilômetros. As estradas pavimentadas somaram 7,45 mil quilômetros e não pavimentadas 2,11 mil. Durante todo trajeto as condições das estradas, pontes, sinalização, falta de acostamento, buracos e obras em andamento ou paradas, foram identificadas, conforme a Acrimat. Os dados do levantamento serão entregues aos governos federal e estadual.

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