Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que a distribuição da oferta ao longo do ano, porém, será um dos principais desafios para evitar falta ou excesso do produto. Do lado da demanda, os fundamentos apontam um mercado relativamente firme no primeiro semestre.
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Apesar do típico enfraquecimento das vendas de ovos no começo do ano, devido ao período de férias escolares (a procura pelo produto para merendas cai expressivamente) e à mudança de rotina da população, colaboradores do Cepea acreditam que o consumo deva se recuperar com a volta às aulas e, depois, com a chegada da quaresma.
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Além disso, a realização da Copa do Mundo deverá contribuir para aquecer o consumo doméstico de ovos, justamente em um período em que a procura pelo produto aumenta por conta das festas juninas/julinas.
O cuidado deve ser mesmo em relação à oferta. No primeiro semestre, as chances de haver excedentes são mínimas, devido à expectativa de maior demanda. Com a entrada da safra de ovos no segundo semestre, porém, o aumento expressivo da oferta pode pressionar fortemente as cotações, a exemplo do ocorrido em 2013. Por isso, é preciso saber administrar a produção de forma que não falte produto em um primeiro momento e também não sobre demais em um segundo momento.
