Sabe-se que há inúmeros fatores que afetam na qualidade da carne bovina, como a raça do animal e os manejos pré e pós-abate. No entanto, mesmo existindo diferentes padrões entre as raças, a variação mais importante é aquela que ocorre em uma mesma raça. Por isso, a identificação precoce de animais que apresentam potencial para produção de carne mais macia, por exemplo, por meio da utilização de testes de DNA, constitui uma ferramenta importante para viabilizar a seleção dos reprodutores que possuam essas características, aumentando, assim, a qualidade da carne do rebanho comercial.
Através do estudo “Genética molecular aplicada à qualidade da carne bovina”, a Embrapa Gado de Corte evidencia a descoberta de um grande número de marcadores moleculares, principalmente DNA, e de suas vantagens sobre a seleção de bovinos de corte.
>> Confira o estudo da Embrapa sobre genética molecular bovina na íntegra
Os ganhos genéticos são acelerados com a integração das descobertas sobre as bases genéticas e moleculares que regulam tais características aos programas de melhoramento clássico, permitindo a formação de rebanhos mais uniformes quanto às características dos produtos derivados.
Para que o Brasil não só mantenha, mas também aumente sua competitividade no mercado mundial da carne, é extremamente importante que essas novas tecnologias sejam incorporadas aos programas de melhoramento genético animal, a fim de gerar informações e conhecimentos que irão garantir novos avanços qualitativos e quantitativos em médio e longo prazos nos rebanhos zebuínos e cruzados.