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Pesquisa mostra potencial da cama de frango para produção de energia

Material é geralmente composto por casca de arroz, sabugo de milho triturado, serragem de madeira ou capim picadoA chamada cama de frango, comum nos aviários, tem sido utilizada pelos produtores rurais como adubo para a lavoura. Uma pesquisa inédita no Brasil descobriu potencial para aproveitar esse material, que geralmente é casca de arroz, sabugo de milho triturado, serragem de madeira ou capim picado, para produção de energia.

O produtor João Antônio dos Santos cria 102 mil frangos por ano no interior do Rio Grande do Sul. A lavoura costuma ser o destino dos dejetos das aves. A cada 12 meses o produtor recolhe o material e vende para adubo.

— Sempre tem uns colonos que compram para botar na lavoura de milho, nos campos para pastagem. Sempre tem procura, nunca sobra — comenta.

Anualmente o país produz cerca de 13 milhões de toneladas do material. Há quatro anos a Universidade de Brasilia (UnB) pesquisa uma forma de aproveitamento.

Se transformados em energia, os dejetos que já são recolhidos no Brasil hoje poderiam gerar 700 megawatts de potência, essa é a capacidade de uma turbina da usina hidrelétrica de Itaipu, que consegue abastecer uma cidade de mais de um milhão de habitantes.

— A gente estaria atendendo para um desenvolvimento sustentável, porque a gente estaria usando a nossa própria demanda de recursos energéticos sem afetar as gerações futuras. E também a gente estaria acabando com o lixo que seria jogado no meio ambiente — afirma o engenheiro mecânico Diego Cambraia.

Em laboratório, a matéria-prima triturada é queimada até virar uma espécie de gás. Junto com óleo diesel, faz funcionar um motor.

— Com a energia elétrica produzida nesse processo, o criador de frango pode usar nos seus aquecedores, seus ventiladores, nas suas bombas de água, inclusive em outras atividades produtivas, irrigação, alguma coisa que ele tenha associada à criação de frango. É a mesma energia elétrica que ele recebe da linha — diz o engenheiro mecânico Carlos Gurgel.

Como a novidade ainda não tem data para estar disponível comercialmente, uma alternativa seria a exportação.

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