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Péssimas condições da BR-174 no Noroeste de Mato Grosso fazem da rodovia a vilã dos pecuaristas locais

Governo disponibilizou R$ 290 milhões para pavimentar 272 quilômetros na regiãoAinda pelo Noroeste de Mato Grosso, o Movimento Pró-Logística registrou a precariedade das rodovias na região e a dura vida de quem espera pelo asfalto. Apesar de já haver recursos federais para dar início à pavimentação, os moradores ainda têm de conviver com o isolamento e o desemprego gerado pela falta de acessibilidade.

As péssimas condições da BR-174 no Noroeste do Estado fazem da rodovia a vilã da região. Os pecuaristas de Juruena viram a arroba despencar em R$ 3,00 já que o abatedouro mais próximo fica em Juína, a 160 quilômetros. A planta frigorífica ficou insustentável de tantos atoleiros pelo caminho, explica o pecuarista e presidente da Câmara de Vereadores de Juruena, Antônio da Silva.

A família de Anderson Silva perdeu três rendas com o fechamento do frigorífico da cidade: a dele e a da esposa como funcionários da indústria e ainda a de um lava-jato de carretas boiadeiras. O sonho do casal de ter o próprio negócio foi por água abaixo há seis meses. O investimento de R$ 60 mil para montar o lava-jato nem chegou a se pagar.

Além de Juruena, outros quatro municípios do Noroeste mato-grossense que ficam ao longo da BR-174 enfrentam as mesmas dificuldades para escoar madeira e gado. A expectativa é de que o cenário mude nos próximos meses.

O recurso para pavimentar a rodovia já está assegurado: são R$ 290 milhões para asfaltar 272 quilômetros entre as cidades de Castanheira e de Colniza. O convênio entre Estado e governo federal foi assinado em abril deste ano e a obra deve ter início no primeiro trimestre do ano que vem.

O município de Colniza é maior que todo o Estado de Alagoas, concentra um rebanho de 450 mil cabeças, e não tem nem um quilômetro de asfalto. Comerciante de gado de corte e produtor, Carlito dos Santos sobrevive na atividade graças aos caminhões próprios para levar os animais de Colniza até Cuiabá. Em época de chuva, quando nem o frigorífico vem buscar a matéria prima, ele coloca o pé na estrada, ainda que às vezes o prejuízo seja inevitável.

Pelo programa MT Integrado, o Estado deve pavimentar também as vias de acesso das cidades de Cotriguaçu e Aripuanã até a ligação com a BR-174, eliminando os atoleiros que também prejudicam a economia local.

>> Acesse a página do SOS Logística

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