O número de matrizes suínas no Brasil em 2015 era de 1.720.255, que produziram 39,264 milhões de leitões para abate naquele ano. Os dados, que compõem o Mapa da Suinocultura Brasileira, foram compilados pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e divulgados nesta terça-feira, dia 29.
O estudo revela que, incluindo as diferentes etapas de produção e consumo, o Produto Interno Bruto (PIB) da suinocultura brasileira chegou a R$ 62,576 bilhões em 2015, sendo que a cadeia produtiva movimentou R$ 149,867 bilhões.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, disse, em nota, que mesmo em um ano marcado por turbulências políticas e econômicas, a suinocultura avança no país. “Para que esse trabalho continue a crescer, entregamos agora esse estudo, que fornece uma radiografia fiel e atualizada de toda a cadeia produtiva”, afirma Lopes.
Os dados apresentados mostram também que, da produção integrada ou cooperada no Brasil, 81% estão na região Sul. Nos três Estados (PR, RS e SC) localizam-se 96% das granjas de terminação. Já no Sudeste predomina a produção independente, com 77% do total. “Embora o tamanho médio das granjas de produção da Região (785 matrizes) seja bem superior às granjas do Sul do País (456 matrizes), o Sudeste também apresenta 60% das granjas com menos de 500 reprodutoras”, diz o levantamento.
Já nos estados do Centro-Oeste a produção é de maior escala – 46% das granjas de matrizes têm pelo menos mil reprodutoras. Nas regiões Norte e Nordeste a produção é 100% independente. Considerando os custos de produção de suínos quantificados neste estudo, a alimentação animal (milho, farelo de soja, concentrados e outros; premix; aminoácidos e derivados do leite), colabora com a maior participação, com 87,43% do valor total.