Piscicultores de Capitólio reclamam que não foram contemplados por programa do governo

Programa do Ministério da Pesca que incentiva a criação dos parques aquícolas não favoreceu cidade mineiraA criação de peixes em tanques-rede muda a rotina no Lago de Furnas, no sul de Minas Gerais. Para os pescadores que se transformam em piscicultores, a atividade é familiar na essência. Como seu Neilson Teodoro da Costa, que conta com a ajuda dos filhos, principalmente de Jonnhy Kenndedy da Costa, de 18 anos, que já pensa em ir longe com o criatório.

Dos tanques, os peixes vão para a filetagem, processo ainda informal, mas com toda a orientação da Emater. A qualidade da produção já conquistou o mercado na região. Neilson consegue vender 300 kg de filés por mês.  A renda vem aumentando e dá suporte para fortalecer o setor.

As belas paisagens na região de Furnas favorecem o turismo e fortalecem o mercado do peixe, que chega na mesa dos restaurantes com requinte.

O Ministério de Aquicultura e Pesca deu um novo ritmo para a atividade e está criando em todo país, os parques aquícolas. Mas neste mapeamento, o município de Capitólio ficou de fora, mesmo tendo um setor em plena atividade. Mesmo assim, a Associação dos Piscicultores foi em busca de um lugar em parques aquílocas oficiais em outras áreas e participou de licitações do governo.

Os piscicultores de Capitólio venceram a licitação que garante o uso de 32 lotes no Lago de Furnas, no município vizinho de Guapé. Lá, seria possível colocar em produção 544 tanques.  Apesar da vitória em agosto do ano passado, não houve contemplação. O que seria motivo de comemorar se transforma em frustração sem um retorno oficial do Ministério.