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Independentemente da estação do ano, as vacas nelore P.O. criadas na fazenda de Santana têm pasto verdinho todos os dias. O sistema foi implantado há três anos. O pecuarista aproveitou um pivô usado que tinha na propriedade, o que barateou o projeto. Mas na implantação, cada hectare custou em torno de R$ 5 mil. O capim escolhido foi o tífton, porque, de acordo com o pecuarista, é um dos mais indicados para áreas irrigadas e que se adapta bem em baixas altitudes.
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Claro que para manter o capim com qualidade, não basta apenas água. A adubação tem que ser periódica e o manejo rigoroso. Por fertirrigação, são aplicados 100 quilos de ureia por hectare no verão e 150 quilos no inverno. Com 25 centímetros é hora de entrar com o gado, e com 12, hora de sair. As vacas ficam de dois a três dias em cada um dos 12 piquetes dessa área. Outro cuidado é com a infestação de pragas.
Toda essa operação tem um custo alto. Por cabeça custa entre R$ 25,00 e R$ 30,00, por mês. Só de energia elétrica são R$ 2,5 mil. Valor que cai bastante com a chegada da chuva. No verão, os pivôs ficam de “sobreaviso”. E só voltam a trabalhar em caso de veranico.
Além desses piquetes a fazenda tem outras duas áreas irrigadas. Somando 124 hectares. Todos plantados com tífton. Na estiagem, a área total alimenta 750 vacas, já no verão, com pancadas de chuvas, mais luminosidade, e com os pivôs na retaguarda, a capacidade aumenta para 1,2 mil animais.
Com essa taxa de lotação e com vacas e bezerros bem alimentados, Santana vê o custo como vantagem nutricional para o gado.
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