Após apresentar melhora em junho, o poder de compra do suinocultor tornou a recuar na parcial de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços do suíno vivo caíram, tanto em relação ao mesmo intervalo de junho como frente à primeira quinzena de julho de 2014.
Essas quedas se devem aos estoques relativamente altos de carne suína, que reduzem o interesse por novos lotes de animais. Já os valores pagos pelos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) subiram em iguais comparativos.
Levantamentos da equipe de Grãos do Cepea mostram que, mesmo diante da grande produção estimada, os preços do milho seguem em alta, devido às projeções de embarques recordes. No caso do farelo de soja, o suporte dos preços vem principalmente das altas da oleaginosa, em decorrência do período de entressafra no Brasil.