O aditivo é feito de sobras dos cortes dos animais. Eles são aquecidos a cerca de 38 graus e centrifugado para remover a gordura. As processadoras, em alguns casos, tratam a carne com hidróxido de amônia para matar bactérias tais como E. coli e salmonela.
A polêmica, que levou várias redes de supermercados e dos Estados Unidos a anunciar que não venderiam carne contendo o produto devido a reclamações de consumidores, “tem pressionado bastante o consumo de carne moída”, afirmou Lochner.
Ele acrescentou, no entanto, que a controvérsia deve ser algo momentâneo e que a demanda deve se recuperar rapidamente. No longo prazo, o executivo disse que a eliminação do produto resultará em um aperto da oferta e em preços mais altos.
– Provavelmente teremos uma redução de 2% a 3% na oferta de carne bovina – disse.
A Beef Products, uma das grandes produtoras do aditivo, informou nessa segunda, dia 26, que irá suspender a produção em três de suas unidades. A decisão foi tomada em meio à crescente oposição ao produto na internet.
O produto é usado há duas décadas, e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, por sua sigla em inglês) afirma que ele é seguro. Segundo a Cargill, quase 385,5 mil toneladas do aditivo são usadas na carne moída por ano, o equivalente a 1,5 milhão de cabeças de gado. As informações são da Dow Jones.