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Preço alto do bezerro preocupa pecuaristas de Mato Grosso do Sul

Abates estão ocorrendo precocemente, média passou de 40 para 36 mesesOs pecuaristas de Mato Grosso do Sul, principalmente os que fazem a recria e engorda de animais, estão preocupados com os valores atuais do bezerro no Estado. Conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, na sexta, dia 25, o bezerro no Estado estava em R$ 1.030,15 a cabeça, maior valor nominal da série histórica, desde 2000.

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– Há também a tomada de decisão de se arrendar, ou não, uma parte da propriedade. Mas está difícil com esses preços de bezerros, estão muito altos – declarou.

O coordenador técnico geral do Rally da Pecuária e sócio da Agroconsult, Maurício Palma Nogueira, ponderou que, para os confinadores investirem na atividade, ainda vale a pena, pois os custos, no geral, estão mais favoráveis do que os do ano passado.

– Esperávamos encontrar os produtores de recria e engorda de Mato Grosso do Sul desestimulados por conta de preços dos animais de reposição. Fica essa expectativa de até onde vão parar as cotações – ressaltou.

Já os produtores de cria estão mais animados com a melhor remuneração e o momento é favorável para que outros empresários comecem a investir no negócio.

Abate “precoce”

O especialista também comentou que no levantamento de informações das fazendas sul-matogrossenses, constatou-se a tendência da mudança na estrutura de rebanho. Segundo ele, os animais mais velhos e pesados estão diminuindo e o abate está ocorrendo mais cedo (a média de tempo de vida dos animais era de 40 meses e hoje se observa o prazo de 36 meses). As ações são decorrentes do uso intensivo da tecnologia.

– Essas alterações de estrutura do rebanho também mudam a sazonalidade do segmento. Os bois prontos do primeiro semestre estão diminuindo e os do segundo semestre, típica época de entressafra, estão aumentando. Reflexo da melhora da nutrição do gado – explicou.

Com relação às pastagens, embora a amostra tenha sido concentrada na região pantaneira e de fronteira, o efeito da seca não foi tão “drástico” como se tinha imaginado.

– A agricultura no Estado também avançou mais e a integração lavoura-pecuária-floresta está mais presente e é uma tendência na região. Produtor que não está se ‘mexendo’ em termos de tecnologia para aumentar produtividade e rentabilidade, acaba saindo da atividade – ressaltou o especialista.

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Agência Estado
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