– No entanto, essa diminuição nos valores do boi gordo pode ser minimizada pelo aumento de preços esperado para as aves (devido aos ajustes de oferta), que deve ter um impacto positivo no preço da carne bovina no atacado. Além disso, as exportações robustas também ajudarão a limitar o espaço para uma redução significativa de preços – destacam os analistas, no documento.
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No geral, para a América Latina (Brasil, Uruguai e Paraguai), os especialistas do Rabobank esperam que as empresas do setor entreguem margens razoáveis, pois possuem uma oferta maior de gado para abate. Na Austrália e Nova Zelândia, mesmo com condições climáticas desfavoráveis que elevaram os preço do boi gordo, a indústria desses países ainda terá lucro. E a China continuará a importar carne bovina.
Nos Estados Unidos, a combinação de exportações e demanda doméstica fracas, alto preço dos grãos e recuo no abate de bovinos e de produção de carne bovina trará um prejuízo para os pecuaristas de US$ 100 a US$ 200 por cabeça.
Na Europa, o episódio da carne de cavalo teve um impacto limitado na demanda, já que atingiu somente os processados. Os consumidores seguem confiantes na qualidade da carne in natura. Os preços do boi gordo ficaram estáveis no primeiro trimestre – informaram os analistas, no relatório.