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Preço da arroba cai e varejo continua em alta, analisa Acrimat

Levantamento do Imea mostra que as duas pontas são as mais afetadas na cadeia da carneLevantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) realizado entre junho de 2011 e o mesmo mês deste ano aponta que pecuarista e consumidor são quem mais sente o impacto do desequilíbrio de margens de lucro entre a produção da arroba do boi e a venda da carne nas gôndolas do varejo. O estudo mostra que a média do Custo Operacional Total para produzir uma arroba custou R$ 78,17 no período. Fazendo um comparativo dos meses de junho de ano passado e deste ano, houve uma queda

– O varejo continua acumulando uma margem de ganho bem superior aos demais elos da cadeia da carne, apesar de o preço da arroba e do custo operacional terem caído. E o consumidor não se beneficia dessa queda – diz.

O preço da arroba do boi gordo registrou queda acentuada. Em junho de 2011, a arroba custava R$ 85, 22 e no mesmo mês deste ano baixou para R$ 83,28. A explicação para a diminuição, conforme a Acrimat, é a grande oferta de animais para o abate, principalmente das fêmeas, que representam 50% do volume total, e a diminuição da demanda, com ênfase do mercado externo.

– O embargo da Rússia à carne bovina brasileira continua provocando uma grande perda nas exportações e isso afeta diretamente o preço da arroba do boi gordo – afirma Vaccari.

O Imea acompanha essa movimentação do mercado da carne bovina desde 2009. O Gestor do órgão, Daniel Latorraca, avalia o preço da arroba e o custo de produção.

– Quando o preço da arroba sobe, os produtos que compõem o custo de produção se valorizam no mesmo ritmo. Porém, quando a arroba está em queda, os custos não acompanham na mesma intensidade – pontua.

Os números indicam que o consumidor está pagando 10,6% a mais pelo quilo da carne, cuja média do preço de junho de 2011 a junho de 2012 foi de R$ 13,75 contra R$ 12,43 no mesmo período anterior.

– O consumidor poderia estar pagando bem menos pela carne e as explicações técnicas para essa margem tão alta continuam não existindo. Por isso, o consumidor é o único que pode deter os aumentos, pesquisando muito antes de comprar – alerta o representante da Acrimat.

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