- Boi: arroba recua em grande parte das regiões brasileiras, diz Safras & Mercado
- Milho: saca segue em queda lenta no Brasil
- Soja: cotações têm pequena valorização
- Café: preços voltam a apresentar forte alta no Brasil e em Nova York
- No exterior: bolsas dos EUA têm leve alta
- No Brasil: IPCA-15 volta a ficar acima das expectativas em setembro
Agenda:
- Brasil: relatório focus (Banco Central)
- EUA: condições das lavouras do país (USDA)
- EUA: inspeções de exportação semanal
Boi: arroba recua em grande parte das regiões brasileiras, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo recuou em grande parte das regiões brasileiras, com os frigoríficos tentando realizar compras abaixo da referência média. O foco segue sendo o remanejamento de abates de boiadas que seriam exportadas para a China. Em São Paulo, a referência na modalidade a prazo passou de R$ 304 para R$ 302/303 por arroba.
Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram um dia em que as quedas predominaram, porém, o primeiro futuro teve uma pequena valorização. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 296,85 para R$ 299,15, do outubro foi de R$ 302,10 para R$ 300,15 e do novembro foi de R$ 311,30 para R$ 309,30 por arroba.
Milho: saca segue em queda lenta no Brasil
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), segue em sua sequência lenta de quedas. A cotação variou -0,4% em relação ao dia anterior e passou de R$ 90,83 para R$ 90,47 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 15,03%. Em 12 meses, os preços alcançaram 47,63% de valorização.
Na bolsa brasileira, a B3, a curva de contratos futuros do milho apresentou desvalorização pelo terceiro dia consecutivo. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 91,73 para R$ 90,71, do janeiro de 2022 passou de R$ 93,23 para R$ 92,21, do março foi de R$ 93,27 para R$ 92,10 e por fim, do maio saiu de R$ 88,59 para R$ 87,49 por saca.
Soja: cotações têm pequena valorização
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,35% em relação ao dia anterior e passou de R$ 173,12 para R$ 173,73 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,88%. Em 12 meses, os preços alcançaram 15,16% de valorização.
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja ficaram praticamente estáveis, com apenas uma leve variação positiva. Ainda assim, com a pequena alta diária, os preços alcançaram uma sequência positiva de quatro dias. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios na atualidade, subiu 0,06% na comparação diária e passou de US$ 12,842 para US$ 12,85 por bushel.
Café: preços voltam a apresentar forte alta no Brasil e em Nova York
Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica tiveram mais um dia de forte alta e voltaram a mirar o patamar de US$ 2,0 por libra-peso, que não é alcançado desde o fechamento de 28 de julho. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 1,97% na comparação diária e passou de US$ 1,906 para US$ 1,9435 por libra-peso.
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil voltaram a acompanhar a forte alta da bolsa de Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.095/1.100 para R$ 1.100/1.105, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.100/1.110 para R$ 1.110/1.115 por saca
No exterior: bolsas dos EUA têm leve alta
Dos três principais índices de ações dos Estados Unidos, dois deles (Dow Jones e S&P 500) tiveram um dia de leve alta. Enquanto isso, o Nasdaq ficou praticamente estável. A agenda econômica esteve esvaziada e os mercados apenas acompanharam discursos de membros do Banco Central norte-americano, o Federal Reserve.
Na agenda econômica dos Estados Unidos desta semana, os destaques serão as divulgações dos pedidos de bens duráveis em agosto, da confiança do consumidor de setembro, do PIB do segundo trimestre e por fim, do índice de inflação PCE de agosto. Esse indicador de inflação é bastante acompanhado pelo FED para definição da política monetária.
No Brasil: IPCA-15 volta a ficar acima das expectativas em setembro
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de setembro ficou em 1,14%, ante expectativa de mercado de 1,02%. No acumulado de 2021, o índice de inflação chegou a 10,05%. Novamente, o indicador ficou pressionado pelos preços de gasolina, energia elétrica e alimentação.
Com exterior praticamente estável, o Ibovespa aproveitou o encerramento da semana para realizar os lucros dos últimos dois dias. Assim sendo, o principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 0,69% na comparação diária e ficou cotado aos 113.282 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,64% e passou de R$ 5,31 para R$ 5,344.